segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Como assim: fazer amor?






Já falei que sei separar bem amor é sexo, né? Pois é! Agora, gente, o que é essa história de “fazer amor”? Tirando o fato de ser muito brega, não dá pra entender o por quê dessa história de que sexo é “fazer amor”. Amor não se faz ali na cama, na banheira, em pé, sentado, ou quietinho em banheiros públicos. Amor se faz no dia a dia, nos planos, nas conversas, nas piadinhas, nos apelidos, na superação. Sexo é outra coisa: é dar, trepar, fuder, transar, nada disso precisa de amor pra acontecer e pra ser bom.

A diferença está em tudo que envolve o ato em si. Estar numa relação dá tranqüilidade. Pra quem não quer compromisso ou é um mais preservado, dá a segurança necessária para falar: ‘vai com força, safado’, ou ‘bate na minha bunda’ sem se sair como uma ninfo sedenta. Também faz o dia seguinte ser mais leve. Sem ressaca moral, sem lembrar da cara do sujeito, ou sujeita, e imaginar o que o outro achou, no que está pensando. Sem esperar o telefone tocar ou um novo convite surgir.

Mas sinceramente, pau dentro é pau dentro, com ou sem amor. No vai e vem da criança, não tem amor que faça diferença. É suor, instinto, é todo mundo querendo gozar. É tira, põe, rebola, mexe, geme, quica, gira, o que a flexibilidade humana permitir. A pessoa pode até gritar ‘eu te amo, eu te amo, eu te amo!’, acompanhando o ritmo do balanço pélvico. Mas se o nheco nheco estiver espetacular, qualquer um vai falar isso. Você ama todo mundo quando está prestes a ter um orgasmo. Ama o mundo, o vizinho, o padeiro, os pássaros, os hippies. Quem dirá a pessoa que está ali colada em você. O sentimento em si, o amor, a vontade de casar, ter filhos, o carinho, o cuidado, nada disso influencia a qualidade do sexo. Ou vai dizer que você nunca deu umazinha inesquecível com uma pessoa que não amava?

Claro que trepar com amor tem um clima diferente. Principalmente pela felicidade e pelo sentimento de plenitude. Mas isso tudo se manifesta nas preliminares, não no pau quebrando em si. Eu estou falando é da hora que o cuco funciona, que a jeripoca pia, que a coruja sangra. De um em cima e outro embaixo, de um de quatro e outro ajoelhado. Tô falando de hormônios ensandecidos que independem de amor pra se manifestar. Que funcionam com toque, com estímulos físicos. Quero ver alguém manter um olhar doce e meigo enquanto está com as costas roçando num lençol e um cara suado rasgando tudo em cima. Quero ver o cara, enquanto está comendo a mulher de quatro, vendo aquela bundona ali dando oi pra ele, aquela coisa toda arreganhada, cheia de carne e fluidos, pensar que vai enfiar o pênis na vagina com amor. Ah, não. E não tem nada de errado em não haver amor nesse momento. É, na verdade, uma prova de que ainda existe justiça nesse mundo doido. Porque tanto os casais mais apaixonados quanto recém-conhecidos podem ter o mesmo prazer.

Se amor bastasse pro sexo ser monumental, se a qualidade da foda fosse proporcional ao amor que o casal sente, relacionamentos não balançariam por falta de encaixe, em todos os sentidos. Vale amor com sexo e sexo sem amor. Só não vale “fazer amor”.


Adptação do texto retirado do blog http://redatorasdemerda.blogspot.com/

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Angel, Eu e Sexo Virtual


Conheci a Angel num dia que resolvi ficar pulando de blog em blog. E, sem esperar me deparei com uma pessoa “reclamando” de um dos absurdos da nossa sociedade: o preconceito.

Sabe, tipo assim, ODEIO PRECONCEITO! Seja qual for, negro, judeu, protestante, católico, macumbeiro, homossexual. Se você não aceita ou não concorda, pelo menos RESPEITE, é o mínimo que pode fazer.

Voltando à Angel, a partir daquele dia, ela se tornou mais que uma amiga... tornou-se minha musa!

A gente se fala praticamente todos os dias pelo MSN e um dia ela disse:

- Me dá o número do seu telefone.
-
Pra quê?
- Vou te ligar.
-
É... hum...
- Por que não quer falar comigo, acha que vai perder o encanto? Rs
-
Não, não... anota aí!

A conversa foi meio tímida, sem jeito, mas aos poucos a gente vai se “afinando”. Depois da conversa pelo tel, de volta ao MSN, ela me diz:

- Nooosa que voz a sua!
-
Pois é! Tenho voz de atendente de tele-sexo. rsrs
- É mesmo! Sua voz é maravilhosa.
- Tenho uma voz um tanto quanto irresistível, eu sei! (convencida)
- Grava pra mim?!
-
Gravar o quê?
- A sua voz, ué!
-
Mas gravar o quê?
- Qualquer coisa! O que vc quiser!

E eu gravei minha saída de casa até chegar ao trabalho. Conversando com a professora da minha filha. Pegando o ônibus. Fazendo algumas ligações no celular. E Angel adorou! rsrs

Como estou no Rio e ela em São Paulo, ainda, não tivemos a oportunidade de nos conhecermos pessoalmente. Veja bem, disse “ainda”. Por enquanto fazemos de tudo um pouco pela internet, tudo no virtual... Tudo, não! Quase tudo!

Outro dia rolou a seguinte conversa:

Eu: Gosto de vc pra caramba, sabia?! Para vc, já fiz “altas” revelações, coisa que nunca falei pra ninguém.
Angel: Também gosto muito de conversar contigo.
Eu:
Vc acha que o que a gente faz aqui pode ser considerado uma traição aos nossos pares?
Angel: Sei lá! Acho que não?
Eu: Então vc acha que somos apenas amigas?
Angel: Também não sei se somos apenas amigas.
Eu: Por que não?
Angel: Porque eu tenho um monte de amigas, mas não quero transar com nenhuma delas.
Eu:
Então vc está me dizendo que sente atração por mim?
Angel: Sim.
Eu: Então, se vc sente atração por mim, se vc quer transar comigo... vc está traindo... não está?

Não me lembro, exatamente, qual foi o encerramento da conversa. Mas fiquei pensando nisso e gostaria de perguntar aos colegas blogueiros:

SEXO VIRTUAL É TRAIÇÃO?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Segredo Revelado


Ando numa secura de dar gosto, sabe? Agora ainda mais com essa história de blog de segredos. Aff! Não estou agüentando.

Na verdade, depois daquele fato isolado na adolescência fiquei mesmo na vontade. Porque a vida foi tomando um rumo diferente e acabei me envolvendo somente como meninos.

Toda essa história (de meninas) voltou à tona depois do meu casamento com A. (homem). Nosso envolvimento para o sexo é tão grande, que não cabem segredos, desejos reprimidos ou algo que o valha. A gente se solta mesmo, fala tudo o que vem a cabeça, faz tudo o que tem vontade e... no meio disso tudo, meus desejos secretos por mulheres acabaram voltando.

Lembro, logo no início do namoro, das primeiras vezes em que transávamos, e ele me perguntou: "Posso te chamar de putinha?" e eu, sem pestanejar, concordei na hora. A partir daí nossa imaginação não parou mais, nossas transas foram ficando cada vez mais gostosas, aos poucos fomos explorando o corpo um do outro, descobrindo o que cada um gostava mais e os segredos guardados foram sendo revelados.

Certa vez, enquanto estávamos deitados na cama, conversando sobre amenidades ocorridas durante o dia, viro-me pra ele e digo: "O que você acha sobre um casal transar com uma outra mulher?". Ele levou um susto, afinal, nenhuma mulher que passara por sua vida tivera tanta audácia, mas não refutou: "Se for decidido em comum, sem imposição de um ou de outro, tudo bem! Pra mim, tudo ótimo!”.
A partir desse dia, sempre existiu uma mulher entre nós, não fisicamente, mas em nossas fantasias ela sempre se faz presente.



No real mesmo, na realidade, à vera, uma mulher nunca habitou nossa cama, nunca esteve em nosso meio, nunca foi ‘habitada’ por nós. Talvez por falta de oportunidade, ou falta de sorte, ou falta de coragem... Não sei, acho que falta de coragem, não, porque coragem eu tenho.

Já pensamos em chamar uma Garota de Programa, a idéia até me excita, mas para uma primeira vez... não sei se seria legal...

O que quero mesmo é que “apareça” uma mulher, tipo mulherzinha; que ela tenha o mesmo (ou pelo menos parecido) desejo/fantasia/vontade que eu; que a gente tenha certa dose de afinidade; que a gente tenha se falado algumas vezes (seja por telefone, e-mail, MSN, blog, ou sei lá o que); que ela queira sentir tanto prazer quando eu; que ela queira dar tanto prazer quanto eu...

Essa lista não é taxativa, é exemplificativa, coisas que circulam em minha “cachola”, que me fazem suspirar, que me fazem desejar cada dia mais uma mulher. Pode ser que aconteça tudo como penso, pode ser que não... Mas isso não importa, mero detalhe, o que realmente importa é que aconteça... e logo!


P.S.: Eu e uma mulher, sozinhas, também rola... e como rola....

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Ainda Adolescente (IV)

Acabou o colegial, já eram as amigas, algumas ficaram, outras não vi mais nem tive notícias. No último ano estava namorando o A, o cara que eu mais gostei nessa vida, e com quem eu poderia ter casado se não tivesse sido precipitada (se bem que a gente nunca sabe né... eu sempre tive atração por mulheres, talvez não fosse feliz com ele). Só para fazer um parênteses, a gente se conheceu de uma maneira insólita, e foi um olhar o que bastou para nos apaixonarmos. Ele não era bonito, era baixinho, já com umas entradas no cabelo. Mas tinha um magnetismo, uma coisa que me atraía. Inexplicável. Estava namorando com ele, mas um carinha da minha classe dava em cima de mim, o L. E eu, com medo de perder a amizade do L, acabei terminando o namoro com o A pra ficar com ele. Fora que o A estava me pressionando para transar, e eu só tinha 17 anos, não queria ainda, tinha medo. Acabei trocando o A pelo L, e me arrependi amargamente... Enfim, a merda já estava feita, acabei ficando com o L por uns 3 meses só (contra 9 com o A), e chutei porque não dava mesmo. Não combinávamos em NADA! Fora que ele beijava babando e eu ODEIO isso! Acabou que fiquei sem o A, que até então eu achava que era o amor da minha vida. Nessa fase eu estava no cursinho, e conheci um grupo de mulheres mais velhas do que eu, donas de um negócio perto de casa. Elas praticamente me adotaram como "filha", devido a nossa diferença de idade. E por uma delas acabei me apaixonando. Mas como o seguro morreu de velho, ela nunca soube disso. Eu sempre tentava estar por perto e morria de ciúmes quando a via com o namorado. Mesmo assim, boca de siri. Aprendi a lição da maneira mais difícil. Hoje em dia, só depois de todas as "brechas" e "deixas" é que eu chego numa mulher para me declarar. Não, nunca rolou nada. Só amizade mesmo.